quinta-feira, 17 de maio de 2012

Convite fora de horas

Saio para tratar do meu bem estar estaciono o carro e quando volto, tenho no pára brisas um papel branco que enquanto  vou avançando  se assemelha   cada vez mais a uma multa.
Papel branco, rectangular, pequeno, a dançar com o vento.
Chego-me e ele, puxo-o já meia furiosa, quando o viro tinha umas palavras libidinosas sedutoras e de conquista, do meu maridão.
Devo confessar que gostei e fiquei rendida.
Sentei-me no carro e li-o cem vezes.
Que bom! Depois de tantos anos ainda me faz sentir como se tivesse 20 anos.
Gostei!
E a vida corre...

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